segunda-feira, 6 de junho de 2011

Aquele com o castelo

Honestamente, fui para Edinburgo (Edinbrah) sem saber o que esperar, realmente só estava indo porque todo mundo estava também, então não deveria ser tão ruim. Lá fui eu então para a cidade que na minha cabeça só tinha gaita de fole .Então depois de quase quatros horas de trem, finalmente cheguei  na capital da Escócia. Ainda de malas na mão, nos deparamos com uma das cidades mais bonitas que já havíamos visto na vida. Verdadeiros muros de construções de pedras, super antigos e super lindos. O lugar mais impressionante que vi na vida. Para completar, assim que saí da estação de trem, logo escutei aquele som inesquecível que parecia dizer: "sim, acredite, você está na Escócia!". A bendita gaita de fole. Depois de passar dez minutos lidando com toda a emoção, finalmente fomos em direção ao hostel. O coreano. Após andar some blocks, finalmente chegamos numa portinha, onde tinha escrito exatamente assim:
사무실에서 나와, 내가 곧 돌아올 것입니다.
 
Pausa dramática.
 
Depois vimos que tinha um negócio em inglês logo embaixo, pequenininho, que dizia:
 
"I'm out of the office. I will be back soon."
 
Pausa dramática de novo.
 
Gargalhada da própria desgraça.
 
Depois de algumas risadas um tanto quanto dramáticas, resolvemos que não poderíamos mais continuar naquela situação e então decidimos ligar para o nosso amigo que arranjou o hostel para ver o que a gente podia fazer. Ele disse que ia ligar para o dono do hostel e ia ligar de volta para a gente em seguida. Depois de pouco mais de um minuto, a porta se abriu na nossa frente e o senhor dono do hostel apareceu para nos receber. Quando íamos entrando, ele apontou para os nossos pés e depois para uma pratileira. Teríamos que tirar os sapatos para entrar. Não achei ruim não, até que é bem legal, me senti quase num país asiático. Tudo ali era um brinco, limpíssimo, a cozinha era excelente, o quarto cheirava a incenso sabor morango e tinha papel de parede de flores,  além do banheiro com céu estrelado e banheira gigante. Superando minhas expectativas. Então depois de se acomodar e deixar as malas nos seus devidos lugares, saímos para explorar a bela cidade.Entramos em becos, antigas construções, subimos longas escadas de pedra e atravessamos grandes pontes, tudo com um frio maluco como background. Andamos bastante. Depois de umasoito e pouco da noite, resolvemos voltar para o hostel, pois já tinha começado a chover e o frio estava começando a doer. Chegando lá, tomamos banho e fomos jantar. O jantar para completar, também era coreano, ou seja, arroz e coisas estranhas gostosas, adorei, tava tudo uma delícia. Ah, e enquanto jantávamos, nossos outros amigos chegaram, o Runi, a Maeva, a Mina e o Max. Daí ficamos batendo papo na cozinha até tarde, para decidir o que faríamos no dia seguinte. Mas quando deu mais ou menos meia-noite e tal, fomos dornir para nos preparar para a próxima missão.
 
Sábado, todos acordamos cedo, nos arrumamos e tomamos um belo café da manhã (também no hostel). Agora íamos para o famoso Castelo de Edinburgo. No caminho, passamos por belos jardins, belas fontes e belos tudo, enfim, belo tudo. E depois de alguns kilômetros de caminhada, finalmente chegamos no tal do Castelo. Uma construção impressionante se levarmos em conta a época em que foi construído. Gigante. Acho que visitamos cerca de dez galerias dentro dele, incluindo museus e exposições, catorze pounds super bem gastos. E então depois de passar uma manhã e uma parte da tarde inteiras ali, já estávamos com fome e fomos almoçar. Fomos à um restaurante de buffet chinês, uma delícia também. Muita variedade e tudo muito gostoso. Comi até não poder mais. Todos fartos, fomos dar um rolé na cidade, paramos numas dez lojas de souvenir e demos uma boa pernada na cidade. Ah, encontramos o Pedro e o Sérgio no castelo também, lá eles nos falaram sobre uma tal de câmera obscura que segundo eles era super bacana e a gente deveria ver. E foi nessa hora, depois do almoço e da pernada que decidimos ir nessa tal de câmera. Fomos eu, Carol, Marina e Runi. Super divertido! Primeiro começou com uma visão 360° e ao vivo de Edinburgo, tudo filmado com uma câmera especial no top of the buiding. Imagens realmente impressionantes. Depois fomos descendo os andares do prédio,que pareciam mais um parque de diversão de ilusão de ótica. Muito legal. Cada foto impressionante que tiramos ali, tiramos não, tiraram, porque minha câmera resolveu parar de funcionar no mesmo dia em que chegamos. Saindo da galeria,  fomos procurar um pub onde se pudesse assistir a final da UEFA, Barcelona e Manchester United (perdemos, infelizmente). No caminho nos deparamos com uma das mais belas surpresas da viagem, a banda (mais para orquestra) no meio da praça. Foi lindo... os meninos vestidos de saia, as gaitass de fole, a bateria tocando "We will rock you", quase chorei. Terminado o momento de emoção fomos direto em direção ao pub. O único que encontramos estava tão lotado que quase não nos deixaram entrar, mas dissemos que não nos importávamos em não sentar e aí entramos. O jogo nãoa teve o melhor resultado, mas pelo menos nos divertimos. Saindo de lá, estávamos cansados o suficiente para voltar para o hostel, chegando lá, foi banho, chá e cama. See you tomorrow!
 
Domingo, pé de caximbo. Esse dia já estava planejado, tour pela Escócia inteira num ônibus. Cedo na matina, acordamos e fomos em direção ao lugar que dava início ao tour. Depois de pagar tudo certinho, embarcamos. Após sair da área urbana, algumas paisagens diferentes começaram a surgir. Montanhas lagos, imensos campos gramados... Pense naqueles calendários de 1,99 que você ganha de umas empresas no ano novo. Poisé, sabe aquelas fotos de montanhas paradisíacas que parecem até photoshop?! Não é photoshop, é Escócia, meu amigo. Para não fugir da rotina, a Marina tirou muitas fotos, inclusive minhas (ou seja, mãe, não se preocupe). No meio de tudo isso, passamos pelo tão falado lago Ness, lá demos uma paradinha para fotos e more shopping. Na verdade, a parte do shopping foi o que eu não gostei no tour, paramos em umas quatro lojinhas de souvenir, tivemos mais tempo para comprar do que para ver um tal de um castelinho que passamos no caminho, sacanagem. Terminado o tour, voltamos para o hostel, lá decidimos encontrar os amigos braileiros num outro pub por aí. Encontramos eles, o Pedro e o Sérgio, mas dois brasileiros que eles tinham conhecido por lá, Eduardo e Eduardo, ficou todo mundo conversando lá e depois decidiram sair para algum lugar dançar. Isso quase meia-noite, detalhe, o cara do hostel deixou esclarecido que ou você volta até meia-noite ou você só volta de manhã no outro dia. Eu não tava afim de ficar pelas ruas até o sol amanhecer e então voltei, só eu também, o resto do povo resolveu ficar para virar a noite supostamente dançando em algum lugar.
 
O próximo dia seria o último, só teríamos portanto a manhã para aproveitar, voltaríamos de tarde para Manchester. E até que aproveitamos bem. Fomos à uma colina, uma da partes mais altas da cidade, lá além da lindíssima vista, também tinha umas construções antigonas bem bacanas, onde also, só para completar tiramos mais alguns milhares de fotos. Foi relaxante, ficamos um bom tempo sentados na grama só apreciando a paisagem... Ô vida difícil... Daí só pegamos as malas e nos dirigimos para a estação. Getting back home again. E foi assim que se passou um dos se não melhores, mas mais bonitos finais de semana da minha vida.
 



 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aquele com o Karaokê

Sexta-feira eu perdi aula, sim, perdi. Mas foi por uma razão supostamente nobre. Pois fui representar Manchester como atleta de Badminton, nos jogos ingleses que reuniam todas as escolas Kaplan da Inglaterra. Os jogos foram em Shefield, cidade a qual não sei por qual motivo, não conseguia lembrar o nome. Já saindo atrasados de Manchester às 9 e pouco, chegamos no hotel (e que hotel) em Shefield onze horas, tínhamos 15 minutos para nos arrumar pois já estávamos atrasados para os jogos que seriam na universidade. Todos prontos, rumo à universidade. Mas quem disse que seria fácil chegar lá? Depois de rodar pela cidade andando por mais de 40 minutos pegando informações erradas até mesmo de policiais, finalmente chegamos. Os jogos de Badminton já tinham começado. Eu não ia sequer praticar antes, great. E lá fui eu jogar um esporte que nunca sequer tinha visto sendo jogado na vida já representando uma delegação. Como se pode prever, foi um desastre total, badminton é totalmente diferente de Tennis ou Beach Tennis, aquela maldita peteca é mínima, igual aquela maldita raquete, as quais não se comunicavam nas minhas mãos, isso mesmo, eu não conseguia nem atingir a peteca. Ria, pode rir, até eu estava rindo da minha própria desgraça mesmo. Ah, só para você rir mais, devo lembrá-lo que meus adversários eram todos chineses... Rá! Para você ter uma noção, chineses jogam Badminton tão bem quanto jogam Ping-Pong.

Terminado meu infortúnio, fui assistir as partidas de futebol dos garotos, esses pelo menos foram mais felizes do que eu, ganharam a maioria. E quando já eram mais ou menos seis horas, voltamos para o hotel, onde teríamos uma hora para nos arrumar para o ""Barbacue"". Todos prontos, partimos para a universidade de novo, a qual mesmo com ainda alguma dificuldade para ser encontrada foi mais fácil do que da primeira vez. Chegando lá, aquilo que supostamente deveria ser um barbacue, era nada mais do que hambúrguer com fritas, prato muito raro por aqui se você me entende. Buchos cheios, now is time for fun. Enquanto várias pessoas iam lá no karaokê cantando músicas divertidas, eu só tava lá na minha cantando baixinho quando um menino lá falou que eu podia ir cantar lá no palco. Primeiro eu disse: vou não, posso não, quero não... Mas depois de ele fazer campanha e quase uns 10 ficarem cantando: Juliana, Juliana, eu fui, ninguém me conhece mesmo, nunca mais vou ver essa gente, é agora ou nunca. E fui, para representar a cidade de origem, cantei Wonderwall, minha voz (a qual nem conseguia escutar) deve ter saído ridícula, mas não importa, porque quando eu vi, todo mundo tinha subido no palco para dividir o mico comigo. Nossa, acho que não ria tanto desde o aniversário da Ana Beatriz. Terminada a minha vez, outras pessoas subiram lá para cantar, quando eu vi um outro cara da nossa delegação, um colombiano tava indo cantar "Don't look back in anger", só imagine a minha emoção. Fui lá na frente e cantei junto com ele, não dá para não cantar "don't look back in anger". E depois de uns estranhos cantarem mais algumas músicas, perto da hora de ir embora, um outro colombiano, acho que o nome dele é Christian, foi cantar "Hey Jude", aí pronto, já viu. Me mata logo. Lá, rá , lá, lá ra lá, la ra, lá rá, Hey Jude... Ok, tenho que parar de me empolgar. Quando o salão estava quase vazio e já passavam das onza horas, partimos de volta para o hotel. No caminho, os rapazes se perderam num Pub qualquer enquanto só eu e Roya (minha companheira de quarto iraniana) voltamos para o real destino final.

De manhã, sábado, tivemos direito à um excelente café da manhã, com direito a café da manhã tradicional inglês, já que eu nunca tinha experimentado o mesmo antes, fui em frente. Ovo mexido com leite, pedação de bacon, salsichas e feijão enlatado. Não é ruim não, mas também não é nada que substitua pão com queijo e café com leite decente. Lá no lounge do café da manhã conheci até mesmo uma jogadora da seleção de vôlei da Inglaterra que estava se preparando para as Olimpíadas. Muito gente boa, não sei quem falou que os ingleses são rudes, não conheci ninguém assim por aqui, pelo contrário, todos que encontrei pareciam ser gente fina, elegante e sincera. Enfim, o dia se seguiu por incontáveis partidas de futebol que no final deram título à nossa escola. Iei, pelo menos ganhamos alguma coisa, porque o table-tennis também tava cheio de chinês, e já viu como é para ganhar deles... No final do dia tivemos a cerimônia e um lanche antes de voltar para casa. E quando estávamos de volta no ônibus, escutei na rádio que o City tinha sido campeão da FA Cup, e eu que não sou besta, tinha levado meu cachecol sabendo a chance que isso tinha de acontecer para poder voltar em Manchester toda me gabando. Foi o que eu fiz. Bêbados me pararam na rua para comemorar e cantar vitória, foi bem divertido. E foi assim que acabou mais um final de semana exaustivo da minha jornada.


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aquele com o Mr. Darcy

Sábado, 30 de abril, meus planos eram basicamente ficar em casa e degustar do mais puro ócio. Isso até a Marina me mandar uma mensagem dizendo que também não tava fazendo nada e a gente poderia aproveitar e conhecer um dos dos tantos parques que ficam nas redondezasde Manchester. Nos encontramos na Kaplan e fomos procurar um lugar para comer, enquanto procurávamos, desbravamos uma boa parte do centro de Manchester que passávamos perto todos os dias, mas nunca tínhamos entrando antes. Nunca imaginei que poderia ter tanto para se descobrir por ali. Depois de almoçar, continuamos na mesa para decidir entre os panfletos que Marina trouxe, para qual parque iríamos. O escolhido foi o Hyde Park.

Depois de mais ou menos uma hora dentro do ônibus, chegamos no tal Parque. Tínhamos uma idéia de que seria bonito por causa das fotos do panfleto, mas não fazíamos idéia do quanto. Além de enorme, grande mesmo, o parque deveria ser o lugar que eu visitei que mais se parece com o céu. Colinas de grama verdinha com altos pinheiros, trilhas com árvores cheias de flores de todas as cores, esquilos correndo para todos os lados, campos enormes onde verdadeiros cavalos de contos de fadas pastavam.  Nossa... Como se diz por aqui... Breathtaking... Enfim, passamos a tarde por lá, e na hora de ir embora ainda descobrimos um parque de diversão dentro do próprio parque, onde comemos até algodão doce. Ás 6:30 já estávamos indo embora, queria chegar em casa antes de 8:30, que é quando começa a escurecer. Além do mais tinha que dormir bem, no outro dia tinha que acordar meio cedo porque dessa vez iríamos ao Lyme Park, parque que possui uma casa que foi usada como set de filmagem do filme "Orgulho e Preconceito", a qual no filme se chamava Pemberley, residência de Mr. Darcy e sua irmã.

Chegando na Kaplan no dia seguinte, vi que dessa vez iríamos com mais gente, um holandês chamado Sil, um coreano chamado Lee e uma coreana chamada Amy. Sendo que esses dois últimos só iriam depois. Partimos, primeiro pegamos um ônibus até Stockport. Chegando no final da linha depois de mais ou menos uma hora, tínhamos que pegar outro ônibus que passava de uma em uma hora e acabara de partir. Tendo que esperar, fomos até um centrinho que ficava por ali, depois de darmos algumas voltinhas, já estava na hora de o ônibus chegar novamente. e com mais uma hora, finalmente chegamos no nosso destino final. Agora, anda... e anda... Sem brincadeira, acho que andamos uns quatro quilômetros do início do parque até a parte principal onde fica a casa. Entrei, infelizmente não pude bater fotos lá dentro não é permitido, mas pude gravar na memória a sensação de estar dentro de um filme e princioalmente, dentro da história. No mais, a casa é aquela coisa feia que vocês podem verificar no filme. O mais impressionante mesmo para mim era o jardim. O que era aquilo... campo para se jogar criquete, labirinto de arbustos e flores, chafarizes, estufas para plantas exóticas... e o mais bonito... um belíssimo lago com um verdadeiro jardim dentro de si. Ali sim, pude tirar fotos, e tirei bastante. Saindo do jardim resolvi dar uma passada na loja de souvenirs. Lá tinha desde chaveirinho até marcador de página do Mr. Darcy. Mas para minha surpresa, também tinha aquelas canetas de pena, comprei uma para mim e uma para a Júlia, sendo que esta segunda já estava encomendada. Da loja de souvenirs, fui me juntar à Marina e o Sil, os quais estavam ali numa colina tomando banho de sol. Quando cheguei fizemos tipo um piquenique com sanduíches e chocolates que havíamos trazido na mochila, foi quando os coreanos chegaram, ficamos mais um tempo por lá e fomos embora. Depois de mais uma três horas de viagem, enfim cheguei em casa, super cansada. Querendo nada mais nada menos do que dormir.




terça-feira, 3 de maio de 2011

Aquele com os Vikings

8:14, eu nunca tinha acordado neste horário desde que cheguei na Inglaterra. Era (é) sempre 6:30, 7:15 ou até menos, mas só porque eu tinha que acordar 7:00 naquele sábado, só por causa disso, dormi mais da conta. É... às vezes o destino tem umas brincadeiras muito sem graça. O trem para York na verdade saia 8:55, então na minha esperançosa cabecinha ainda erapossível chegar lá no horário, e já que o ônibus demora 45 minutos, o único jeito era pegar um tram que demorava uns 20. Em teoria, eu deveria me arrumar em cinco minutos e correr até a estação do tram (tipo um metrô de superficie daqui) em uns 5 também. Realmente me arrumei em 5, peguei a primeira roupa quevi no armário, mas chegar na estação foi outra história... depois de uma perdidinha legal, só para não sair do costume, encontrei a tal, comprei o bilhete e embarquei. Contando os segundos no relógio, cheguei às 8:52 na estação. Mas até encontrar a saída da estação principal do tram para o elevador que me levava até a Picadilly Station, descobrir qual era a plataforma e chegar lá, já era 8:56, já tinha até outro trem na mesma plataforma.

Eu tinha duas opções agora, comprar outro ticket por £15 ou perder os £15 da ida e da volta que eu já tinha comprado. Seguindo o raciocínio de que era melhor perder indo do que ficando, comprei outro ticket de ida e fui. Chegando com 15 minuto depois dos meus amigos em York, eu tinha novamente duas opções, ficar lá esperando por eles mais ou menos uma hora, até voltarem do City Tour para me buscarem na estação de trem ou dar uma volta por ali para ver se encontrava alguma coisa para comer, já que saí de casa sem nada. Dar uma volta sempre parece mais atrativo do queficar esperando sentada num banco de madeira. Sem mapa nem bússola, comecei a seguir unicamente meu instinto de fome pelas ruas das redondezas da estação. Inesperadamente cheguei ao centro da cidade, marcado por uma bela Catedral (gótica, como todas aqui é claro) onde o sino não parava de bater, supus que poderia ser por causa do casamento real, eu estava certa, pois logo depois descobri que todas as Catedrais do Reino Unido estariam batendo os sinos naquele dia até o final da cerimônia. Enfim, depois de passar por vários restaurantes, resolvi parar num lugar que sempre quis mais nunca tive coragem, Patissérie Valerie. Se você me conhece, sabe como eu me empolgo com essas coisas. Comi um deliciosíssimo croissant e um bom chocolate quente, me custou os olhos da cara, mas por certas coisas vale ficar cega de vez em quando.

Saindo do pedacinho do céu, experimentei um pedacinho do inferno. É meus amigos, porque depois dessa descobri que o inferno é frio, isso sim, bem frio! Sair da quentinha Valerie para a rua do jeito que eu estava vestida realmente não foi a melhor das experiências, mas tive que enfrentar. Fiquei vagando pelas ruas do centro esperando o tempo passar enquanto meus músculos tremiam involuntariamente tentando fornecer algum tipo de calor para um corpo que já não tinha muito. E depois de algum sofrimento, avistei uma aglomeração em volta de uma loja. Como belenense legítima já fui lá tentando decobrir o que aconteceu. Não tinha acontecido nada, na verdade estava acontecendo, depois de visualizar um cartaz dizendo: The Royal Wedding is today! Come in celebrate it with us! A maioria das pessoas das pessoas por ali poderiam estar pensando: "Nossa, o casamento real". Mas eu estava: "Nossa, lugar quentinho de graça".  Foi quando resolvi entrar lá, sentar e ficar esfregando minha mão até pelo menos o meu nariz sair do estado de congelamento.

Com o aumento da aglomeração uns 15 minutos depois, resolvi sair. Foi quando Marina me ligou dizendo que era para eu voltar para estação de trem pois todo mundo já estaria chegando lá. Voltei rapidinho. Saindo da estação resolvemos conhecer o nationalrail museum (museu do trem), interessante, mas nem tanto. De lá pegamos um ônibus de City View (aqueles de dois andares sem teto na parte de cima) e fomos em direção ao Centro Jorvik, lugar onde foram encontrados mais de 40.000 artefatos de Vikings que viveram naquela região à cerca de 1500 anos, sendo que Jorvik era o nome que davam a "cidade". O centro é bem bacana, fizemos um tour pela simulação de Jorvik, tivemos acesso a varias peças, desde pentes até jóias. E até mesmo a ossada de um Viking pudemos ver. É muito impressionante ter um contato tão grande com civilizações que viveram a tanto tempo.

Saindo do Jorvik fomos todos passear de City View de novo. Na minha opnião o mais legal de York é poder se deparar em cada canto que você vá com a mais pura história, é como se todas aquelas imagens saíssem dos livros do ensino fundamental e finalmente estivessem na nossa frente, vi por exemplo aquelas enormes muralhas de pedra construídas para proteger uma comunidade ou um feudo quem sabe, vi também um forte construído bem no alto de uma colina que parecia o lugar onde a Bela Adormecida fica aprisionada. Realmente uma sensação turística que eu nunca tinha sentido antes, a histórica.  Depois de tantas emoções, finalmente voltamos para a estaçãos de trem e ficamos enrolando por ali até o horário do nosso chegar. Embarcamos para casa e depois de um dia cansativo, finalmente cheguei na minha. Com a única vontade de ter uma boa noite de sono e dormir até às 8:14.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aquele da verdade sobre Londres

Big Ben, cabines de telefone vermelhas, táxis pretos e o parlamento. Isso era com certeza a primeira coisa que eu pensava quando se falava em Londres, era. Depois de visitar a cidade, tudo vai mais além, quando se fala em Londres agora, já penso em Madame Tussauds, Baker Street, It's only Rock'n'Roll, Abbey Road, London Dungeon, Oxford Street e por aí vai. Atrações que nem se eu ficasse lá por um ano iria conseguir apreciar todas, mas que em dois dias já deu para sentir o gostinho de quão imensa e maravilhosa pode ser a capital da Inglaterra.

A minha viagem começou com um pequeno (grande) transtorno. O trem no qual eu estava teve um problema mecânico e teve que parar por cerca de 6 horas e meia. Foi um longo período. Que depois foi felizmente compensado pelo fato de que receberei £65 de indenização. Iei! Logo após o infortúnio do trem, me vi em pé em Euston, uma estação de trem do tamanho de Congonhas com tanta gente, mas tanta gente, que parecia o Círio, apesar da estação ser enorme todo mundo andava espremido procurando um espaço no meio da multidão. Tá, lotação, é só relaxar e ser paciente que você chega no seu destino, a questão era, que destino? Mas felizmente esse problema foi novamente contornado pela gentileza dos ingleses, os quais depois de responder várias perguntas minhas sobre como ir pra lá, como ir para cá, me fizeram chegar sem dificuldade na estação onde a Tia Rita estava me esperando. Ufa, enfim cheguei.

Depois de um dia cansativo só quis saber de dormir. No outro dia de manhã, a tia Rita e o David levaram eu e Paris para dar uma volta au loin do rio que fica lá perto. Belíssimo lugar. Sabe aquelas paisagens européias onde tem um rio pequeno eu ao longo dele  tem um caminhozinho de terra rodeado por belas árvores de lindas flores?  Poisé, era extamente assim. Por ali tomamos um sorvete e depois fomos para um pub/restaurante chamado Pineapple, muito bom ,vende uns sanduíches naturais gostosíssimos, uma amiga da tia ita também foi, a Adriana, e depois de passarmos no sumpermecado, voltamos para casa, a qual esqueci de dizer que é linda! Não a casa em si, a casa é normal, mas o lugar onde fica, um verdadeiro wallpaper de computador, onde em um imenso gramado separado somente por um pequeno riacho, cavalos pastam e temos umas cadeiras do lado de fora só para apreciar o sol delicioso que faz nessa época do ano. No jantar, o David preparou tacos mexicanos, nunca tinha comido, mas é muito bom.

No dia seguinte, trem direto para Londres, chegando na Baker Street a Edimeire (minha colega da kaplan) me ligou me dizendo que poderia demorar um tempinho para chegar . Então tá, vou arranjar outra coisa para fazer enquanto isso, retirei meu ticket no Madame Tussauds e fui passear sozinha. Já que no dia anterior tinha pesquisado sobre as redondezas, sabia que ali perto tinha um parque que parecia ser até bem grande, o Regent's Park. Eu sabia que era grande, mas não sabia o tanto, resolvi explorá-lo, então entrei. Nossa, mesmo cheio de gente por causa das temperaturas agradáveis que andavam fazendo, o parque não parecia cheio, a impressáo que se tinha quando entrava nele era de que você estava no meio de um imenso campo no interior, parecia que você tinha se teletransportado para fora da cidade. Andei por lá por um tempo, tomei um sorvete e depois dei meia volta, não conseguiria explorar tudo naquela manhã mesmo. Em seguida, sem ter nada para fazer, fui dar uma olhada na Baker Streetde novo, ver o Museu do Shrellock Holmes. Mas quando eu estava no caminho do museu, já na própria Baker Street, eis o que vejo. Uma loja cujo nome era: "It's only Rock'nRoll". Falei para mim mesma: "Coisa ruim não pode ser.". Logo na entrada já tinha cinco modelos diferentes de camisas do Oasis, sabe Deus quantos de camisa do PinkFloyd, Queen, ACDC, Rolling Stones e todas essas coisas legais. No fundo, tinha o violão assinado pelo Noel, um disco assinado pelo Paul McCartney e mais uns bagulhos legais. E enquanto eu ainda me encatava no lojinha pequenininha, a Edimeire ligou dizendo que já tinha chego.

Madamme Tussauds: Fantástico! Alguns ingleses podem até não gostar, mas você meu amigo turista, que gosta de tirar foto até da pomba do Central Park, definitivamente não pode deixar de visitar. Primeiro vou explicar: Madame Tussauds é um museu de bonecos de cera PERFEITOS de pessoas famosas. Pode parecer chato, só bonecos de cera, mas são poucos os lugares no mundo mais divertidos de se tirar fotos do que lá. E como não podia deixar de fazer, aproveitei. Tirei foto com o Obama, com a Beyoncé, com os Beatles, até imitando Kate Midleton tirei. Muito legal! Recomendo!

Saindo de lá, hora do almoço, depois de dar uma boa pernada na cidade, enfim encontramos um restaurante com preço justo, foi quando comi depois de três semanas por aqui meu primeiro Fish and Chips inglês. Decepção total. Um peixe temperado com água e sal com um monte de ervilhas e batatas fritas sem sal. Depois do lunch insatisfatório, sobremesa de carrinho no meio da rua. Essa sim, waffles com cobertura de nutella, essa sim era de passar por debaixo da mesa da Ana Maria Braga. Hummmm.

Próximo destino: London Eye, a maior roda gigante do mundo. Querendo economizar no transporte, começamos a andar, andar, andar, e quando já não aguentávamos mais, eis que surgiu uma luz. Já tinhamos visto vários pontos de bicicleta onde se poderia alugar uma por dia ou por hora e deixar em algum ponto da cidade, mas nunca realmente tínhamos considerado a idéia, ainda. Foi quando resolvemos dar uma olhada nos preços do aluguel. £1 por 24 horas. Selou papito. Pagamos rapidinho, enfim tiramos as bicicletas e fomos em direção à roda gigante. Nossa, que como é bom andar de bicicleta, e ainda e Londres! Passamos por tantos lugares bonitos, parques, praças, o parlamento, o Big Ben para enfim chegar no nosso destino. O problema agora foi estacionar as bicicletas, todos os pontos estavam lotados e demoramos quase uma hora para conseguir. E depois de muita batalha (e fila) finalmente entramos na grande roda. A vista era fantástica, tirei muitas fotos e quando estava lá em cima, a impressão era de que estava num avião de tão alto que era.Na volta, por causa do trauma das bicicletas,voltamos de ônibus e metrô. E eu de trem no final também.

No outro dia, Londres de novo. Dessa vez os objetivos eram: Sea Life e London Dungeon e Free Tour 1:00pm. A diferença era que eu tinha alguns outros planos na manga, então decidi chegar mais cedo do que o combinado. Primeiro fui comprar a guitar strap do Lucas na Beatles Store da Baker Street, igualzinha a de Liverpool, a não ser pelos preços um pouco mais salgados. Ok, missão cumprida,e agora....tcharamramram...Abbey Road! Antes de sair de casa, no mesmo dia, fotograffei mentalmente o mapa para chegar na rua da capa do disco dos Beatles, mesmo sabendo que era longe pra caramba, resolvi começar a andar, no meio do caminho, quando vi que não chegaria a tempo, falei: "quer saber vou de bike, até porque o que paguei ontem vai até hoje a tarde". E foi o que fiz, peguei a magrela e andei kms até chegar na bendita rua, a qual tenho certeza que nunca chegaria andando. Precisava ver minha felicidade, tirei um monte de fotos, até mesmo das pessoas que eram quase atropeladas tentando tirar fotos caminhando no meio da rua. E enquanto me preparava para partir, vi que já estava em cima da hora, corri para poder pegar o tour.

Depois de chegar em cima da hora, o tour apesar de ser em espanhol e a pé, foi excelente, a guia era muito boa e visitamos vários pontos historicamente e socialmente importantes para a cidade acompanhados sempre de boas explicações. Foi ótimo, porém cansativo. Duas horas e meia andando para lá e para cá. Em seguida, Sea Life, e já como o dia estava bonito e todos andavam de bicicleta, apesar da frustração do dia anterior, também fomos na onda. Sendo que dessa vez foi fácil de pegar e entregar as bicicletas, uma delícia. Bem, o Sea Life é legal, muitos peixes diferentes e tal, mas é o tipo de coisa que você pode ver em qualquer lugar do mundo. Por isso, não sei se vale muito a pena pagar tão caro... Terminamos o Sea Life 5:45 mais ou menos, foi quando a Edimeire disse que precisávamos nos apressar porque o London Dungeon era meio longe e fechava sete horas.

Bicicletas de novo, sendo que dessa vez foi mais perigoso, já que passamos por grandes avenidas e cruzamentos. Mas também não foi um bicho de sete cabeças. Chegamos lá mais ou menos de 6:30 a 6:45. Acredito que fomos as últimas a entrar no London Dungeon naquele dia. Conseguimos ainda encontrar com uma turma que falava espanhol para nos acompanhar na jornada de terror que se seguiria. Já começa com você entrando numa igreja gótica da Idade Média com todos aqueles barulhos sinistros, depois pessoas vestidas de fantasmas, cenas horrorosas, histórias de terror, London Dungeon é com certeza o melhor trem fantasma o qual já visitei. Muito bom, e apesar de todo o terror, muito divertido. Depois da atraçãomacabra, só deu tempo de dar uma volta na belíssima TowerBridge e ir para casa, 8:30pm já estava começando a ficar escuro. De volta para casa.

Segunda-feira de páscoa, não entendi o porquê, mas o caso era que era feriado, ninguém trabalha nem estuda e isso não se discuti. Nesse dia a tia Rita e o David me levaram para a cidadezinha de Windsor.
Linda! Girando praticamente toda em torno do castelo da Rainha,  o feio... A cidade possui um ar de cidade européia cheia de restaurantes e barzinhos que estão por ali desde o século XVII no meio da rua com todos aqueles guarda-sol e turistas para todos os lados. Além do mais ainda tivemos a sorte de chegar na hora da troca da guarda da Rainha. Ótimo espetáculo. Depois de almoçar e dar mais algumas voltas, voltamos para casa. Onde só deu tempo de dormir algumas horas para poder que sair em direção a Manchester de novo. E é isso, uma cidade cheia de encantos tanto dentro da mesma quanto nos arredores, uma cidade alegre com um povo de todos os lugares do mundo sempre gentil e educado, uma cidade que apesar de um pouco suja como toda mega-cidade é super empolgante e sempre vai deixar você com um gostinho de quero mais, essa é a verdade sobre Londres.





sexta-feira, 15 de abril de 2011

Aquele com o shopping palácio

Todos se espantaram com a inauguração do shopping Boulevard, ou para outros, podem ter se impressionado com o Barra Shopping do Rio ou o Jardins de São Paulo, talvez você tenha até mesmo dito que era o shopping maior e mais bonito que existia, a não ser que você esteja se dirigindo ao Trafford Centre, você está errado. Pense no Jardim do Palácio de Versalles combinado com a construção do Taj Mahal misturados com a decoração de... sei lá, um palácio europeu do século XIX, isso é Trafford Centre.

Ontem de manhã saí de casa sem ter idéia do que iria fazer, aula terminada fomos comer no primeiro restaurante que apareceu, Subway, se é que podemos chamar-lo de restaurante. Engolidos os sanduíches de 15cm, ficanos rondando o centro da cidade até termos a idéia de ir no Trafford Centre, segundo um colega: "O shopping mais louco que eu já vi.". "Não estamos fazendo nada mesmo, vamos lá!" Pegamos o primeiro ônibus que vimos o nome do nosso destino estampado em laranja neon na frente. Depois  de um caminho com duração de cerca de 40 minutos, chegamos a um complexo fora da realidade: belos jardins de invernos, enormes portões de aparência celestial uma construção que não pode ser descrita (o melhor que posso fazer é disponibilizar a foto aqui embaixo).

Entramos por uma loja da qual de tão grande que era, nos fez ficar 30 meia hora procurando a saída. Sellfridges era o nome eu acho. Loja com coisas não muito bonitas, porém caras [não entendo como lojas como estas sobrevivem aqui, quando se tem Primark (I S2 Primark)]. Depois de enfim conseguir sair do labirinto, nos defrontamos com a decoração interna, que decoração(eu sei que vocês tão cansados de me escutar falar sobre a decoração do Shopping, é porque é muito impressionante, tem até um chafariz jorrando água a 15 metros!). Logo após o choque ter passado, encontramos uma loja de chocolates chamada Thorntons, Nossa Senhora. Tantos chocolates, tantos sabores, recheio de morango, cobertura com castanha-do-Pará, baunilha, nozes, vienense. Se você me conhece, sabe que eu fiquei louca. Não podendo resistir, comprei uma caixa com um chocolate de cada sabor, com mais ou menos uns 20 por £3. Uma barganha para tamanho deleite. Saindo da da loja que não perdia muito para o Willie Wonka, fomos andar os quilômetros restantes do shopping, depois de uns quatro, cansamos, de volta para casa.

Fomos procurar a parada mais próxima, mas a única coisa que encontramos foi uma belíssima estação de ônibus com direito a bancos antigos, grandes relógios e tudo mais. Com todo esse aparato, não foi difícil pegar o ônibus de volta para casa. Chegando, me deparei com um dos melhores jantares que comi desde que cheguei aqui: wrap de feijão preto, picadinho de soja e salada. Por mais louco que pareça, uma delícia. E foi assim depois de um jantar, digamos assim, um tanto quanto bizarrézimo (Zé Graça) que terminei mais um dia invadindo Manchester.

Isso é só um aperetivo
entrada da sessão Orleans

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aquele com o Estádio e a Roda

Primeiramente gostaria de me desculpar por minha recente ausência. Peço desculpas pois a culpa foi totalmente minha mesmo, tive tempo para escrever, mas estava com muita preguiça para isso. Ainda estou, mas sentindo que tenho deixado vocês por muito tempo na mão, aqui estou eu escrevendo tolices novamente. Tendo que compensar com esse post, três dias, começemos pela segunda. Em relação à trajetos, a partir dessa semana tenho sido bem prudente, chego no horário ou até antes todos os dias. Na segunda, depois da aula normal, passiei um pouco no Shopping Arndale e depois peguei um ônibus para o Estádio City of Manchester. Chegamos rapidinho lá. E depois de entrar na recepção e tirar muitas fotos da parte de fora do estádio, descobrimos que estávamos na hora certa para participar do tour no estádio. Tinha que pagar £6, apesar de achar caro, fui assim mesmo, sou turista, quero conhecer ora bolas.

O tour foi muito bom, visitamos os vestiários, as cadeiras e os camarotes ondes os shakes miliónarios se sentam, a entrada para o gramado, a sala de imprensa, a sala de conferências, tudo sempre bem explicado pela guia, a qual foi super gentil durante toda a jornada, explicando história e funcionalidade de cada coisa. Tirei bastante fotos. No final ainda recebemos um belo mini pôster do Estádio.Ah, esqueci de dizer que comprei também um cachecol do ManCity, lindo, lá na Arndale. Uma pena que na mesma noite, o City apanhou de três a zero de um time que não sei nem o nome, e aí acabei ficando com vergonha de ir com o cachecol no dia seguinte, porque se fosse no Brasil, por exemplo, iam sacaniar comigo até não poder mais. Voltando para o City of Manchester, terminado o passeio, pegamos  um ônibus para voltar para a Estação Central para poder voltar para casa, mas enquanto passávamos por uma loja de brinquedos súper conhecida e gigante: Toys "r" us, resolvemos na loucura mesmo parar. Iei, loja de brinquedo! E que loja.

Tinha de tudo lá, acho que foi até mesmo a maior loja de brinquedos que já havia visitado na vida, muitas coisinhas legais. Mas os preços eram quases iguais aos do Brasil, então não comprei quase nada, só um gato de pelúcia para a Hope o boneco do Mário que a Paola pediu. Agora sim, pegamos o ônibus e fomos para a Picadilly(centro). Lá pudemos pegar o ônibus para voltar para casa. E às 19:00pm eu acho eu enfim estava em casa.

Terça: Terminado um dia de aula normal na Kaplan, fomos almoçar no Printworks( conjunto de restaurantes e salas de cinema). Decidimos por um restaurante mexicano. O preço era meio picante, mas resolvemos comer lá mesmo tanto pela falta de vontade de procurar outra coisa como pela vontade de provar comida mexicana. Comi de entrada uns negócios tipo uns nachos, batatas e um pãozinho com um molho gostoso. Como prato principal já pedi uma massa mexicana com um molho igualmente mexicano bem gostoso. Apesar de ter pago um pouco caro, valeu a experiência, já que eu nunca tinha comido comida mexicana antes.

Depois do restaurante, eu e Marina seguimos para a Roda Gigante (roda tradicional que tem geralmente nos centros das cidades inglesas), o dia estava lindo, portanto perfeito para a atração. Pagamos umas cinco pilas e entramos na cabine, foi muito legal, tiramos muitas fotos fantásticas. Parece que o céu conhecia os nossos planos quando resolvemos que faríamos tal passeio, ele estava límpido e ensolarado, possibilitando as mais belas fotos. Acabado o passeio, voltamos para casa´, não lembro o que jantei nesse dia.

Quarta: Não foi um dia muito interessante, foi frio e não fizemos muitas coisas  depois do final da aula, ficamos só rodando o centro da cidade. Para não dizer que foi um dia totalmente desinteressante (para postagens é claro, porque para mim todo dia, não importa o que aconteça é mega interessante, pessoas diferentes, culturas diferentes...fantástico), posso dizer que fiz experiências gastronômicas, onde  comprei uma barra de Lindt (muito bom, mas um pouquinho duro demais) e comi um típico hot-doguizão de carrinho de rua, uma delícia. Ah, quase ia esquecendo, vocÊs acreditam que eu encontrei um lugar aqui chamado "cantina brasileira" onde vocÊ pode comprar coisas como coxinha de frango, pastel frito na hora, pão de queijo para fazer, bono de chocolate, polpa de cupuaçu e até mesmo material para se fazer churrasco! Linguiça, toussinho, isso mesmo! Nessas horas dá uma saudade da comida de casa...Mas é assim mesmo, hoje fico por aqui, tenho que dormir. See ya!


City of Machester

                Comida Mexicana

Vista da Cathedral de Manchester da roda gigante